terça-feira, 21 de agosto de 2018

A camomila deseja falar com as Mulheres!!!








Como mulher e pesquisadora, cada vez mais impressiono-me com a camomila. Como a perdemos? Foi em um longo processo de desestruturação e silenciamento histórico de nós mulheres e, por tabela, da erva que mais nos simboliza e retrata nossa fisiologia: a camomila! Apagar a camomila da história, construindo a ideia de que ela serve, apenas, para acalmar bebês e dar colo a todos é nos trancar nesse lugar de cuidadoras do mundo e não, exatamente, de nós mesmas.

Como mulher, me reviro pensando como nos permitimos ser tão solapadas ao ponto de nos perdermos e esquecermos nossa própria natureza. Não só as mulheres, mas os homens também, que ao embarcar nesse ódio pelo feminino e no silenciamento das mulheres, perderam a sua força e seu direito de sentir. Como pesquisadora, pego-me pasma em analisar quantas pesquisas não são realizadas sobre a fisiologia feminina. Vide que apenas recentemente o mundo acadêmico começa, timidamente, a estudar o clitóris e os mecanismos do prazer feminino, por exemplo, enquanto nossos corpos, na história, foram pesquisados apenas para dados de concepção e contraconcepção e em um formato muito agressivo e invasivo, pouco preocupado com nossas vidas e percepções. A indústria cosmética e farmacêutica passou o século XX nos entupindo de anticoncepcionais violentas e produtos de beleza que retiram/ apagam o nosso cheiro natural, o ‘’cheiro diabólico e sujo da mulher’’, como já escrevi aqui nesse texto sobre o cheiro natural da “pepeka’’.

Cheiro de vagina, de menstruação e das emanações do corpo feminino têm tudo a ver com a camomila e nossas ancestrais de forma intuitiva e farejadora já sabiam disso. Digo farejadora, pois, em meus estudos, tenho avaliado como o processo intuitivo e sensorial da mulher, o que esbarra em sua forma sociocultural de estar no mundo e experienciá-lo, está associado ao sistema olfativo (há dois artigos meus sobre a mulher farejadora e a mulher selvagem). A camomila nos retorna a este processo de mulher-farejadora/ selvagem do qual fomos desligadas pela sociedade patriarcal, surrupiadora de nosso lugar investigativo e sensorial, e as mulheres que ousam, de alguma forma adentrar neste local, muitas vezes sentem-se culpadas e nem entendem o porquê, como já divaguei no artigo “Mulheres da Camomila: a libertação da culpa’’.

Pois bem, apesar de ser uma farejadora, eu amo dados científicos e convivo muito bem na ponte entre esses dois saberes (mulher pode tudo!). Sobre a camomila, o professor Bret Howrey, da University of Texas Medical Branch, realizou uma pesquisa de sete anos entre pessoas de origem latina no Estados Unidos. Ele observou que mulheres retomaram a saúde e apresentaram aumento na expectativa de vida com o uso diário do chá da camomila, enquanto no sexo masculino a planta não fez diferença alguma, assim como nas mulheres que não beberam o chá e foram utilizadas como controle para a pesquisa. Dr Bret Howrey não soube explicar o ‘’fenômeno” da camomila nas mulheres, mas seus dados que comprovam a eficácia da mesma estão abertos ao mundo acadêmico. Eu também não tenho como explicar o fato cientificamente, no entanto, historicamente, tenho analisado que o silenciamento dessa erva ocorreu simultaneamente com o silenciamento das mulheres na sociedade. Camomila era utilizada desde a Idade Média (dentro do que posso comprovar em minha área) pela população feminina, curadoras, erveiras, parteiras. Inclusive, deve ter sido por essa ligação tão forte com as mulheres que ela tenha recebido o nome oficial de matricaria, que significa útero e, como já venho escrevendo, a palavra “útero’’ designava muito mais do que o órgão como o conhecemos na medicina atual, e sim, englobava todo o sistema feminino e suas emanações.

Quero que pensemos além dos termos técnicos para a camomila como o fato dela ser emenagoga ou antiinflamatória. Analiso que essas aplicações sejam apenas consequências de tudo o que essa planta é em sua concepção energética e na medicina ‘’popular antiga’’ (para ser bem redundante e apontar de forma exagerada as nossas ancestrais).

Dr Bret Howrey achou o fato curioso, eu, nem tanto! Sinto o cheiro de silenciamento e precisamos voltar a farejar (porque não basta cheirar) a camomila.

Fonte-Palmira Margarida.

Vaginas!Vamos tomar um chá de camomila?






A história de usar camomila na Vagina (termo de origem no texto) na ppk  e de que essa plantinha (que até certo momento da minha vida parecia-me apenas uma simpática florzinha boazinha) liberta mulheres é tão antiga quanto nossas ancestrais, mas esse ensinamento só vem retornando, pelo menos no meio urbano, a pouco tempo. Para mim, a re-conexão com a camomila se deu há uns cinco anos, através da intuição e junto a um processo de cura. Quem me acompanha sabe como adoro falar na libertação da mulher e em como sou fã da camomila, que eu e ela temos uma missão, conversamos muito e nos experimentamos. Foi ela quem me curou de uma candidíase severa que já durava um ano e é ela também que vem me retirando da sensação de culpa (o texto da cura da candidíase você pode ler aqui e o nosso querido “Mulheres da camomila: a libertação da culpa”, aqui), esse sentimento opressor que parece estar entranhado em todas nós, filhas de Eva, a que resolveu comer a maçã do conhecimento, e filhas de Lilith, a que abriu mão do paraíso para ter prazer.

Alias, adoro este conto entre Eva e Lilith que tem tudo a ver com a camomila, cujo nome oficial (matricaria) significa útero/ pulsar do feminino . É uma história de amor, pois se trata de cumplicidade entre duas mulheres. Lilith foi criada a imagem e semelhança de Deus, assim como Adão. Eles viviam felizes no paraíso até ele passar a incomodar-se com o comportamento e autoconhecimento sexual dela. Lilith também queria ter prazer e escolhia, muitas vezes, ficar por cima no ato sexual. Adão não gostava desse posicionamento (literalmente) e passou a querer oprimi-la. Lilith, então, foi embora do paraíso por livre e espontânea vontade, afinal, como ser feliz em um lugar onde não poderia ser livre e ter prazer? Adão fica sozinho, conclama por Deus e pede uma mulher obediente e que servisse a ele. Deus, então, cria Eva, não em igualdade, mas retirada da costela do homem. A segunda mulher da vida de Adão desconhece a própria liberdade e prazer, ela não faz ideia das pulsões e sabedoria que seu corpo feminino é capaz. Ela é advertida a não comer o fruto proibido, a maçã, que é o símbolo da sabedoria e do autoconhecimento. Ela não poderia saber! Estava ali para servir Adão até que uma serpente aparece: é Lilith tentando avisar Eva dos perigos que corria e que havia todo um conhecimento e pulsar que ela não estava vivendo. Um dia, Eva se liberta (simbolicamente come a maçã) e conhece o prazer. A camomila é Eva e Lilith, representa a liberdade que conquistamos quando tomamos novamente a propriedade do pulsar do nosso corpo junto aos ciclos naturais. Isso é ser matricaria! Camomila nos ajuda a sair do estado de culpa (Adão culpa Eva pela expulsão do paraíso) em que fomos colocadas desde então. Camomila é uma grande parceira da mulher moderna e nada mais oportuno do que ser usada na pepeka, local transformado em repulsa e vergonha moral (leia aqui o artigo Cheiro de Buceta para entender).

Pois bem, pepeka e camomila: tudo a ver! Camomila é a própria pepeka liberta e para a mulher contemporânea ela vem limpar não só o órgão, mas nossa mente das repressões, vergonhas, culpas, raivas e medos. Nós precisamos voltar a jorrar, farejar e gozar e a camomila tem um papel cúmplice nisso.

Pois bem, texto vai, texto vem e a pergunta só cresce: mas como uso camomila na pepeka? Há várias formas e servem para todas as idades, peles, sem restrições! E quem já me acompanha sabe que gosto das receitas mais fáceis de fazer, aquelas que todas poderão ter acesso. Não adianta eu ensinar aqui receitinha com óleo essencial de camomila romana (atenção para a diferença entre óleo essencial de verdade e essência aqui), sendo que 5 ml dessa riqueza custa em torno de duzentos reais. Aí vira gourmetização de algo que é super simples e tudo que a camomila não deseja é ser elitista. É para a pepeka de todas!

Mas antes de passar para as receitas peço que você leia todos os outros artigos que estão marcados pelo texto para que entenda a profundidade da missão da camis com nós, mulheres. Eu diria que usar camomila na ppk passou a ser um ato político. Junto conosco ela está mandando um recado ao mundo: não permitiremos mais sermos oprimidas e não carregaremos mais culpa em nossas vísceras. Use camomila, bata siririca, massageie-se, sinta o pulsar criativo que é gerado em seu corpo feminino. Mulheres da camomila, libertem-se da culpa, farejem, jorrem e gozem.

Pois bem, vou começar pela pepeka no dia a dia. Com o que você limpa a sua pepeka diariamente? Sabonete em barra? Sabonete líquido? Industrial? Aqui já temos uma primeira substituição. Eu não uso nada de sabão, lavo minha pepeka com chá de camomila, mel ou óleo de coco. É rápido, prático, calmante e minha pele fica divina. Vamos lá, chegou do trabalho, está cansada, morta e possuída pela ratanga do dia? Já chega colocando a água para ferver. Você fará chá de camomila a granel (aquela que vende em casa de herboristas ou em lojas de ervaria). Faz o chá e nem coa, usa as folhas e as florzinhas como esfoliante. Isso mesmo, o bagaço do chá é esfoliante. Uma maravilha! Então, anota aí o uso diário:

Para esfoliação e limpeza da pepeka: chá de camomila sem coar

Para hidratação da pepeka: óleo de coco (não muito) misturado com chá de camomila. Hidrata e limpa. Pode ser outro óleo vegetal que seu corpo goste. Mas fique sempre atenta para não adentrar tanto os lábios, pois pode irritar. Tudo é muito intuitivo e experimental. É você quem irá descobrir quais as plantas trabalham melhor no seu corpo e com a sua pepeka. Você vai precisar resgatar a bruxa/ erveira que pulsa dentro de você.

Para acalorar a pepeka: mel para mim é afrodisíaco. Eu não utilizo ele puro, sempre misturo com o chá da camomila e de baunilha quando quero amar minha própria pepeka. Essa receita camomila + baunilha + mel esquenta a região suavemente, traz acolhimento, auto amor e auto estima. Se você anda meio xoxa com a sua sexualidade é preciso retomar o contato com o seu corpo, alma e pulsar matricaria. É ótimo fazer essa receitinha enquanto toma banho, faça massagens: chá de camomila misturado com água em que uma fava de baunilha descansou + mel. Misturo tudo e deixo guardadinho para esses dias. É interessante perceber como suas emoções reagem à essa receita de acordo com a lua.

Se você tiver os caríssimos óleos essenciais de camomila romana e baunilha em casa, pode usá-los também nas misturas. Mas lembre-se, é sempre muito pouco pois os óleos essenciais são muito fortes. Para uma xícara de chá de cada receita dessas eu usaria 3 gotas de camomila e 3 de baunilha. Se o mel for orgânico, maravilha, mas se não for e não puder, paciência. Sem gourmetizações aqui, ok! E lembre-se, massageie-se! Se toque, não é só lavar! Seu corpo é um templo e você é uma rainha! Se ame! As moças sempre me perguntam ‘’quando devo fazer a receita afrodisíaca da camomila?’’ e eu respondo “quando estiver com vontade de se comer ou quando essa vontade estiver nula’’.

Agora vamos falar de algo que sua ppk merece, pelo menos, duas vezes ao mês: BANHO DE ASSENTO de camomila. Compre sua camomila a granel. Eu uso duzentos gramas para uma bacia grande que comprei no Saara (mercado popular do Rio de Janeiro). Faço chá de meio litro. Fervo mais uns três litros de água (lembre-se que sua pepeka vai ficar mergulhada nessa água, logo, ela precisa ser limpa). Se você for rica e tiver banheira em casa, lindo! Use a banheira. Se não, lave bem a sua bacia e use-a apenas para essa finalidade. Após a água ferver a jogo na bacia junto com o meio litro de chá sem coar, tudo misturado mesmo. Espere a mistura amornar. Ela precisa ficar quentinha e confortável ou fresca, mas NÃO quente. Esse banho de assento precisa ser feito com calma, em um momento de entrega, pois há o benefício energético da planta. Tire uma hora só para si, acenda um incenso, fique em penumbra, deite-se ou sente-se e encaixe o seu corpo o mais confortável possível. Fique meia hora.

Algumas moças já relataram que quando fazem o assento com a semente parece ser mais forte do que com as flores. Geralmente meu granel vem misturado, mas é fato que as sementes são sempre mais fortes. Imagina que elas são úteros de plantas e contêm muito mais energia que uma flor que já desabrochou. Gosto de equilibrar os dois: o auto amor das flores junto a energia das sementes. Garanto para vocês que dois banhos camomilizados de assento por mês vão trazer não só benefícios fisiológicos como também equilíbrio emocional para a mente e o coração.

Até o nosso próximo artigo da camomila, moças.

Importante:

*Óleo essencial de camomila azul é tóxica em determinada quantidade. Evite usa-la.

*Opte, se for usar óleo essencial, pela camomila romana, ela é bem mais cara, mas o grau de toxidade é mínimo.

*Grávidas e mães amamentando, não utilizem nenhuma das receitas acima sem consultar o seu médico. Lembro que camomila é emenagoga!

* Use a própria erva comprada a granel. Elas são vendidas com os nomes “romana’’ ou a “egípcia’’.

*Se tiver dificuldades de encontrar a granel pode usar a de chá de saquinho.



O desenho de capa nasceu especialmente para este artigo. Arte de Raisa Penha

Fonte:Palmira Margarida.
Título Original do Texto:Como usar camomila na ppk



http://www.perfumebotanico.com.br/single-post/2018/03/14/Como-usar-camomila-na-ppk






segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O Xamã -Uma Visão das Doenças da Mente.







Um xamã da África Ocidental com o nome de Dr. Malidoma Patrice Somé tem uma visão diferente da doença mental em comparação com as pessoas no mundo ocidental, onde nos concentramos na patologia e na ideia de que o comportamento exibido por aqueles diagnosticados com a doença é algo que precisa parar.

O Dr. Somé propõe que o que chamamos de depressão, bipolar, psicose e esquizofrenia talvez seja uma transformação notável na consciência e um passo inevitável para o desenvolvimento humano.

O Dr. Somé e o povo Dagara apoiam a visão xamânica que sinaliza a doença mental como “o nascimento de um curador”. Eles acreditam que essa pessoa foi selecionada como um meio para uma mensagem para a comunidade. O que os ocidentais vêem como “doença mental”, o povo Dagara vê como “boas notícias do outro mundo”.

"Transtorno mental, transtorno comportamental de todos os tipos, sinalizam o fato de que duas energias obviamente incompatíveis se fundiram no mesmo campo", diz Dr. Somé. "Distúrbios resultam quando a pessoa não consegue obter assistência para lidar com a presença da energia do reino espiritual."

Após a primeira visita do Dr. Somé aos Estados Unidos em 1980, ele encontrou como o país lida com a doença mental. Dr. Somé ficou surpreso ao notar que os pacientes na enfermaria psiquiátrica estavam exibindo os mesmos sintomas que os que ele tinha visto em sua aldeia.

“Então é assim que os curandeiros que estão tentando nascer são tratados nessa cultura. Que perda! Que perda que uma pessoa que finalmente está sendo alinhada com um poder do outro mundo está apenas sendo desperdiçada ”.

Ele reconheceu que o Ocidente não é treinado em como lidar com a existência de fenômenos psíquicos e do mundo espiritual. Quando essas energias emergem, o indivíduo, que não tem a capacidade de reconhecer o que está acontecendo, é rotulado de "insano" e recebe altas doses de drogas antipsicóticas que impedem a evolução espiritual.

Os xamãs e médiuns também são capazes de ver “entidades” ou “seres” que permanecem na presença desses indivíduos. Os gritos e gritos exibidos pelos pacientes na enfermaria psiquiátrica sinalizaram para o Dr. Somé que as entidades estavam tentando livrar a medicação de seus corpos e sua dor estava aumentando no processo.

Na tradição de Dagara, esses indivíduos são vistos como uma ponte entre o mundo físico e espiritual e a comunidade ajuda a pessoa a se reconciliar com as energias dos dois mundos. Não fazer isso aborta o nascimento de um curador e sustenta a desordem inicial de energia.

Ele descreve a esquizofrenia como tendo "receptividade a um fluxo de imagens e informações, que não podem ser controladas".

“Quando esse tipo de corrida ocorre em um momento que não é escolhido pessoalmente e, particularmente, quando se trata de imagens assustadoras e contraditórias, a pessoa entra em frenesi.”

Os xamãs limparão as energias estranhas da aura do indivíduo usando uma prática conhecida como "varredura". Isso ajuda a acalmar a energia espiritual que está sendo recebida e acalma a pessoa. O xamã tentará, então, alinhar a energia de alta voltagem do espírito que tenta sair do outro mundo e, por sua vez, dar à luz o agente de cura. Bloquear isso é o que cria problemas e agrava a situação.

Nos casos em que a energia canalizada é negativa e não promove a cura, os xamãs procuram removê-los da aura em vez de os alinhar.

Enquanto nos EUA, Dr. Somé estava curioso para saber se suas técnicas seriam universalmente aplicadas a todos os pacientes. A pedido, ele levou um paciente mentalmente doente de 18 anos de volta à sua aldeia africana. Após quatro anos de hospitalização e sofrendo de alucinações e depressão severa, os pais do menino ficaram perplexos sobre o que fazer. O Dr. Somé relata que depois de oito meses, o filho deles se tornou “bastante normal” depois de participar de rituais de cura xamânica e entender seus dons como curador. Ele continuou a viver na aldeia por mais quatro anos como curador antes de retornar aos EUA para completar seu curso de psicologia em Harvard. "Ele descobriu que todas as coisas que ele precisava fazer tinham sido feitas, e ele poderia seguir em frente com sua vida", disse Dr. Somé.

Um dos dons que os xamãs podem trazer ao mundo ocidental é ajudar os indivíduos a redescobrirem um ponto de vista espiritual que é necessário para se viver. Adotando o reino espiritual da vida reduz a probabilidade de sofrimento mental que decorre do fato de que "eles são chamados por seres do outro mundo para cooperar com eles em fazer o trabalho de cura."

O Dr. Somé sugere que “alguns dos espíritos que tentam passar, como descrito anteriormente, podem ser ancestrais que querem se fundir com um descendente na tentativa de curar o que não puderam fazer enquanto estavam em seu corpo físico”.
Ele continua, “a menos que a relação entre os vivos e os mortos esteja em equilíbrio, o caos se inicia. Os Dagara acreditam que, se tal desequilíbrio existe, é dever dos vivos curar-lhes.

Fonte:
The Natural Medicine Guide para transtorno bipolar. Baseado no artigo de Jayson Gaddis. - Via ForeverConscious


terça-feira, 14 de agosto de 2018

Nova Zelândia vai proibir sacos plásticos até 2019




Governantes de todo o mundo tem anunciado ações para combater o uso indiscriminado de materiais plásticos, com foco nos objetos descartáveis, em um esforço para preservar a biodiversidade, especialmente a vida marinha. Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, é o mais novo nome na lista.

Na última semana ela anunciou que lojas e mercados do país terão até o começo de 2019 para abandonar a distribuição de sacolas plásticas, sob risco de pagar até 100 mil dólares neozelandeses (cerca de R$250 mil) como multa caso não sigam a lei.



“Todo ano usamos centenas de milhões de sacolas descartáveis. Uma montanha delas, e muitas acabam poluindo nossos preciosos ambientes costeiros e marinhos, causando sérios problemas à vida marinha. E isso tudo enquanto há alternativas viáveis tanto para comerciantes quanto consumidores”, afirmou a primeira-ministra.

Associações de comerciantes já anunciaram que vão acatar a decisão e pretendem eliminar o uso dos sacos plásticos até o fim de 2018. A questão tem chamado a atenção da população neozelandesa, e uma petição com 65 mil assinaturas pedindo o banimento das sacolas motivou Aldern a tomar a decisão. “Também é o assunto sobre o qual as crianças mais me escrevem”, disse a mandatária.

De acordo com a ONU, dezenas de países já proibiram o uso de sacolas plásticas. O primeiro foi Bangladesh, em 2002, motivado pela descoberta de que os materiais atrapalhavam os sistemas de drenagem e eram decisivos para as constantes enchentes no país.




Fonte- https://www.hypeness.com.br/tag/biologia/


‘Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização’






A sociedade do século XXI não é mais a sociedade disciplinar, mas uma sociedade de desempenho. Também seus habitantes não se chamam mais “sujeitos de obediência”, mas sujeitos de desempenho e produção. São empresários de si mesmos”
– Byung-Chul Han, em “Sociedade do Cansaço”.[tradução Enio Paulo Gianchini]. São Paulo: Editora Vozes, 2015.

O filósofo sul-coreano, um destacado dissecador da sociedade do hiperconsumismo, fala sobre suas críticas ao “inferno do igual”
– por Carles Geli (Barcelona, El País*)

As Torres Gêmeas, edifícios idênticos que se refletem mutuamente, um sistema fechado em si mesmo, impondo o igual e excluindo o diferente e que foram alvo de um ataque que abriu um buraco no sistema global do igual. Ou as pessoas praticando binge watching (maratonas de séries), visualizando continuamente só aquilo de que gostam: mais uma vez, multiplicando o igual, nunca o diferente ou o outro… São duas das poderosas imagens utilizadas pelo filósofo sul coreano Byung-Chul Han (Seul, 1959), um dos mais reconhecidos dissecadores dos males que acometem a sociedade hiperconsumista e neoliberal depois da queda do Muro de Berlim. Livros como A Sociedade do Cansaço, Psicopolítica e A Expulsão do Diferente reúnem seu denso discurso intelectual, que ele desenvolve sempre em rede: conecta tudo, como faz com suas mãos muito abertas, de dedos longos que se juntam enquanto ajeita um curto rabo de cavalo.

“No 1984 orwelliano a sociedade era consciente de que estava sendo dominada; hoje não temos nem essa consciência de dominação”, alertou em sua palestra no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB), na Espanha, onde o professor formado e radicado na Alemanha falou sobre a expulsão da diferença. E expôs sua particular visão de mundo, construída a partir da tese de que os indivíduos hoje se autoexploram e têm pavor do outro, do diferente. Vivendo, assim, “no deserto, ou no inferno, do igual”.

Autenticidade. Para Han, as pessoas se vendem como autênticas porque “todos querem ser diferentes uns dos outros”, o que força a “produzir a si mesmo”. E é impossível ser verdadeiramente diferente hoje porque “nessa vontade de ser diferente prossegue o igual”. Resultado: o sistema só permite que existam “diferenças comercializáveis”.

Autoexploração. Na opinião do filósofo, passou-se do “dever fazer” para o “poder fazer”. “Vive-se com a angústia de não estar fazendo tudo o que poderia ser feito”, e se você não é um vencedor, a culpa é sua. “Hoje a pessoa explora a si mesma achando que está se realizando; é a lógica traiçoeira do neoliberalismo que culmina na síndrome de burnout”. E a consequência: “Não há mais contra quem direcionar a revolução, a repressão não vem mais dos outros”. É “a alienação de si mesmo”, que no físico se traduz em anorexias ou em compulsão alimentar ou no consumo exagerado de produtos ou entretenimento.

‘Big data’. “Os macrodados tornam supérfluo o pensamento porque se tudo é quantificável, tudo é igual… Estamos em pleno dataísmo: o homem não é mais soberano de si mesmo, mas resultado de uma operação algorítmica que o domina sem que ele perceba; vemos isso na China com a concessão de vistos segundo os dados geridos pelo Estado ou na técnica do reconhecimento facial“. A revolta implicaria em deixar de compartilhar dados ou sair das redes sociais? “Não podemos nos recusar a fornecê-los: uma serra também pode cortar cabeças… É preciso ajustar o sistema: o ebook foi feito para que eu o leia, não para que eu seja lido através de algoritmos… Ou será que o algoritmo agora fará o homem? Nos Estados Unidos vimos a influência do Facebook nas eleições… Precisamos de uma carta digital que recupere a dignidade humana e pensar em uma renda básica para as profissões que serão devoradas pelas novas tecnologias”.

Comunicação. “Sem a presença do outro, a comunicação degenera em um intercâmbio de informação: as relações são substituídas pelas conexões, e assim só se conecta com o igual; a comunicação digital é somente visual, perdemos todos os sentidos; vivemos uma fase em que a comunicação está debilitada como nunca: a comunicação global e dos likes só tolera os mais iguais; o igual não dói!”.

Jardim. “Eu sou diferente; estou cercado de aparelhos analógicos: tive dois pianos de 400 quilos e por três anos cultivei um jardim secreto que me deu contato com a realidade: cores, aromas, sensações… Permitiu-me perceber a alteridade da terra: a terra tinha peso, fazia tudo com as mãos; o digital não pesa, não tem cheiro, não opõe resistência, você passa um dedo e pronto… É a abolição da realidade; meu próximo livro será esse: Elogio da Terra. O Jardim Secreto. A terra é mais do que dígitos e números.

Narcisismo. Han afirma que “ser observado hoje é um aspecto central do ser no mundo”. O problema reside no fato de que “o narcisista é cego na hora de ver o outro” e, sem esse outro, “não se pode produzir o sentimento de autoestima”. O narcisismo teria chegado também àquela que deveria ser uma panaceia, a arte: “Degenerou em narcisismo, está ao serviço do consumo, pagam-se quantias injustificadas por ela, já é vítima do sistema; se fosse alheia ao sistema, seria uma narrativa nova, mas não é”.

Os outros. Esta é a chave para suas reflexões mais recentes. “Quanto mais iguais são as pessoas, mais aumenta a produção; essa é a lógica atual; o capital precisa que todos sejamos iguais, até mesmo os turistas; o neoliberalismo não funcionaria se as pessoas fossem diferentes”. Por isso propõe “retornar ao animal original, que não consome nem se comunica de forma desenfreada; não tenho soluções concretas, mas talvez o sistema acabe desmoronando por si mesmo… Em todo caso, vivemos uma época de conformismo radical: a universidade tem clientes e só cria trabalhadores, não forma espiritualmente; o mundo está no limite de sua capacidade; talvez assim chegue a um curto-circuito e recuperemos aquele animal original”.

Refugiados. Han é muito claro: com o atual sistema neoliberal “não se sente preocupação, medo ou aversão pelos refugiados, na verdade são vistos como um peso, com ressentimento ou inveja”; a prova é que logo o mundo ocidental vai veranear em seus países.

Tempo. É preciso revolucionar o uso do tempo, afirma o filósofo, professor em Berlim. “A aceleração atual diminui a capacidade de permanecer: precisamos de um tempo próprio que o sistema produtivo não nos deixa ter; necessitamos de um tempo livre, que significa ficar parado, sem nada produtivo a fazer, mas que não deve ser confundido com um tempo de recuperação para continuar trabalhando; o tempo trabalhado é tempo perdido, não é um tempo para nós”.

O “MONSTRO” DA UNIÃO EUROPEIA
“Estamos na Rede, mas não escutamos o outro, só fazemos barulho”, diz Byung-Chul Han, que viaja o necessário, mas não faz turismo “para não participar do fluxo de mercadorias e pessoas”. Também defende uma política nova. E a relaciona com a Catalunha, tema cuja tensão atenua brincando: “Se Puigdemont prometer voltar ao animal original, eu me torno separatista”.

Já no aspecto político, enquadra o assunto no contexto da União Europeia: “A UE não foi uma união de sentimentos, mas sim comercial; é um monstro burocrático fora de toda lógica democrática; funciona por decretos…; nesta globalização abstrata acontece um duelo entre o não lugar e a necessidade de ser de um lugar concreto; o especial é incômodo, gera desassossego e arrebenta o regional. Hegel dizia que a verdade é a reconciliação entre o geral e o particular e isso, hoje, é mais difícil…”. Mas recorre à sua revolução do tempo: “O casamento faz parte da recuperação do tempo livre: vamos ver se haverá um casamento entre a Catalunha e Espanha, e uma reconciliação”.

*Originalmente publicado em El País, em 7.2.2018

BYUNG-CHUL HAN: O FILÓSOFO DA SOCIEDADE MODERNA

Um dos mais reverenciados e inovadores filósofos da atualidade, Byung-Chul Han nasceu em 1959, na Coreia do Sul, mas mudou-se de armas e bagagens para a Alemanha, na década de 1980, familiarizando-se por lá com as dissertações de pensadores como Martin Heidegger. É autor de mais de uma dezena de ensaios que examinam algumas das principais ameaças do indivíduo na sociedade moderna, entre as quais a escassez de tempo para a reflexão e o vazio dos relacionamentos na era digital.

“A sociedade do trabalho e a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A dialética do senhor e escravo está, não em última instância, para aquela sociedade na qual cada um é livre e que seria capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho. Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia, vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração é possível mesmo sem senhorio”
– Byung-Chul Han, em “Sociedade do Cansaço”.[tradução Enio Paulo Gianchini]. São Paulo: Editora Vozes, 2015.

Dica: Revista Pensar Contemporâneo
Fonte:Revista Verso Prosa Arte.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

CRIANÇAS NÃO-NASCIDAS: Reflexões sobre o Aborto & Constelações Familiares.






A minha interpretação do aborto tem mudado várias vezes nestes meus quase 50 anos de vida.

As constelações me trouxeram a mais recente delas. Hoje penso que a palavra aborto é a mais indicada para o que acontece se examinamos os fatos sem julgamentos. Quando dizemos que algo foi “abortado”, normalmente queremos dizer a interrupção de um processo ou de um projeto, certo?

O que é abortar no sentido biológico? É interromper, a manifestação neste mundo tridimensional, do percurso de um ser. Mas será que interrompe a vida desse ser? Será que esse ser não continua existindo em outros níveis?

As constelações nos mostram que é muito provável que o segundo caminho seja factível. A constelação não consegue descrever como seja este outro nível, mas permite ter acesso às informações dos que lá estão.

Há crianças não nascidas de vários tipos. Há 2 grandes grupos. Em primeiro lugar, as conhecidas, abortos espontâneos ou intencionais. Em segundo lugar, vêm as desconhecidas, são aquelas crianças que foram concebidas e abortadas sem conhecimento de seus pais, abortos acontecidos no início da gestação antes mesmo que a gravidez fosse detectada.

Quando se fala de aborto, às vezes ouvimos falar de assassinato. O que concebemos como assassinato? Creio que seja a interrupção de uma vida, muitas vezes de maneira violenta.

Se nas constelações é possível acessar informações desses seres que não estão entre nós, será que a sua vida foi interrompida?

Qual é a violência no aborto? A violência aqui é não dar a esse ser abortado um lugar na família de origem. Quantas vezes ouvimos dizer (ou nós mesmos dizemos) a uma amiga que acabou de abortar espontaneamente um bebê... “não se preocupa, logo você ficará grávida novamente”.

Quando vem o 2º filho o chamamos de 1º filho. Dupla violência neste caso. Este 2º filho carrega o peso de substituir aquele que não nasceu. E a violência não acaba ai. Não permitimos a essa mulher e a esse pai o direito do luto por essa criança, os estimulamos a esquecer logo do que aconteceu. Os apressamos a esquecer que esse ser um dia existiu.

No caso de um aborto intencional, somam-se a estas violências o julgamento daqueles que se sentem melhores, mais justos, mais corretos do que aqueles envolvidos no aborto: a criança, seus pais e aquele sistema familiar como um tudo. Para estes pais não é apenas sugerido, para eles é inadmissível sentir o luto do aborto.

Do ponto de vista sistêmico, há também 2 grupos de crianças não-nascidas: as esquecidas (ou excluídas do sistema familiar) e as que são consideradas membros da família. Essa é a única diferença a nível sistêmico.

A ordem sistêmica é restabelecida quando essas crianças não-nascidas são incluídas na família e quando o luto dos pais é permitido.

A escultura mostra uma criança abortada e a sua mãe. Isso é tudo o que ela pede, tudo o que ela necessita, o direito de ser reconhecida como parte da família e o fim do sofrimento de sua mãe (de seus pais).

A vida continua. Ninguém é capaz de impedir que ela aconteça
 Angela Moura Cunha

O que são Competências Socioemocionais para Educadores?





O que são Competências Socio emocionais para Educadores?

Imagine um mundo em que todos tivessem habilidade de se colocar no lugar do outro. Em que as pessoas pudessem lidar com as situações que provocam as emoções mais extremas. Um lugar onde todos conheçam a si mesmos, suas limitações e seus pontos fortes, que saibam lidar com as diferenças e que entendam e saibam se adaptar o contexto onde estão inseridos. Um mundo no qual as pessoas tenham iniciativa, confiem umas nas outras e que queiram ter sucesso. Provavelmente, todos gostariam de viver em um lugar assim, apesar de muitas vezes essa realidade parecer tão distante.

Todas as aptidões descritas acima, que tornam o mundo tão especial, fazem parte de uma cesta de habilidades conhecidas como competências socioemocionais.

Mas, o que seria isso?

As competências socioemocionais incluem a capacidade de cada um lidar com suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, se relacionar com o outro, de ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas. Elas são utilizadas no nosso dia-a-dia de forma sistemática e integram todo o processo de formação de uma pessoa como um ser integral: indivíduo, profissional e cidadão.

No século 21, a interconectividade, a crescente complexidade das transformações sociais e tecnológicas, e a interação entre raças, gênero e religião, por exemplo, têm ampliado a relevância dessas competências para a realização no âmbito pessoal, de trabalho e social.
Em 2015, a Harvard Business Review publicou um artigo com uma premissa que parece contraditória. No mundo cada vez mais tecnológico, as habilidades sociais e emocionais tornam-se mais importantes e fundamentais para as pessoas. Mais do que a capacidade de fazer cálculos de cabeça, saber se relacionar, comunicar, trabalhar em conjunto e se adaptar a circunstâncias diversas podem ser o diferencial para um candidato a uma vaga de trabalho. O artigo aponta que bons robôs são excelentes em tarefas específicas, as quais foram programados para fazer. No entanto, por esse mesmo motivo, não são flexíveis, e essa é a vantagem dos seres humanos no mercado de trabalho.

Mas e se essas competências pudessem ser ensinadas de forma sistemática na escola?

Segundo o The Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL), a aprendizagem de habilidades socioemocionais é uma das estratégias mais significativas para promover o sucesso acadêmico e reformas escolares eficazes. Pesquisas apontam que a aprendizagem socioemocional melhora os resultados acadêmicos; reduz conflitos e ajuda os alunos a desenvolverem o autocontrole; melhora as relações entre a escola e a comunidade; mantém o controle dentro da sala de aula; e ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem-sucedidos tanto na escola quanto na vida.

Pensando em ajudar os educadores a entenderem mais sobre esse tema e sobre as tendências de ensino e aprendizagem que buscam preparar os alunos para o século XXI, Tonia desenvolveu o curso online: Competências Socioemocionais para Educadores. Nele são abordados temas como a importância das competências socioemocionais; como a BNCC (Base Nacional Curricular Comum) aborda esse tema e como desenvolver essas competências no dia a dia da sala de aula. O objetivo é fazer com que os educadores se aprofundem nesse tema e desenvolvam de forma integral seus alunos.

E você, já começou a se aprofundar nesse tema?
https://www.toniacasarin.com.br/socioemocionais-para-educadores/?utm_source=facebook&utm_medium=cpc&utm_campaign=pareto

Conversação Matrística: Além do Patriarcado e o Matriarcado.








O poder da "palavra" é veículo para o entendimento ou gerador de conflitos, nas relações humanas, a palavra, ainda, pode ser a tecedora da beleza no mundo.

Palavras preciosas, como "Sagrado Feminino", com o uso equivocado e o entendimento não esclarecido,  é tomada dentro de círculos terapeuticos, distintos sentidos, entre eles, que "Sagrado Feminino" refere-se  as mulheres, enquanto, Seres Humanos Sagrados.
No entanto, a expressão "Feminino", aqui empregada, refere-se a evolução da espiritualidade e não a questão de gênero.

Isso quer dizer, que tanto homens, quanto as  mulheres, percorrem no transcorrer da vida, a Jornada  no desenvolvimento e amadurecimento de sua Psiquê.Naturalmente, na medida que tomam novas consciências sobre si mesmo, a vida e suas relações evoluem em sua espiritualidade.
Em um olhar amplo, vale ressaltar que homens e mulheres, além dos gêneros, são Seres únicos e Sagrados.
Atualmente, a cada dia, mais, "Seres", buscam perceber como estar em sua presença, vivendo o que amam, com pessoas que amam, compartilhando coisas que amam realizar.

Esse é um "Chamado" da essência tendo como natural consequência o desenho de um caminho percorrido na auto-descoberta, investigação, práticas de auto-conhecimento, na senda espiritual.

O Ser Humano, busca aprender novas formas de aprender e co-criar novas realidades, entrando em contato com sua natureza interior, espelha a mudança na natureza de suas relações, gerando ações sustentáveis na relação com a natureza.

Atitudes cooperativas e não-hierárquicas, transcendendo a cultura do machismo e Femismo, despedindo-se da necessidade da ação feminista, pois, em uma sociedade cuja a cultura evolui, Homens e Mulheres caminham lado a lado, cada um contribuindo, com, o seu melhor, gerando uma Cultura "Matrística" assim como sugere, Maturama, em seu livro: "Conversações Matrísticas &Patriarcado.



Abaixo, um pequeno, glossário, com o  significado de termos  utilizados, nesse texto.


O que é Cultura Matrística?
Um modo de comunidade cooperativa, não hierárquica , onde homens e mulheres ocupam seus lugares .Onde a Cultura da Comunidade, ou seja, a forma de fazer as coisas em uma comunidade, sugere a homens e mulheres, atuarem lado a lado.
O que é Cultura Patriarcal?
Patriarcado é um sistema social em que homens adultos mantêm o poder primário e ... Patriarcado significa, literalmente, "a regra do pai". e vem do grego ...
O que é Matriarcal?
Matriarcado (do grego antigo μητέρος, translit. metéros: "mãe"; e ἀρχή, translit. arché: "origem", ou "regra") seria uma forma de organização social em que a mulher-mãe teria uma posição dominante na família e na comunidade. Há um termo diferente para 'governo ou domínio da mulher' - ginecocracia ( em grego, γυναικοκρατία), algumas vezes citado como 'ginocracia'.

O que é Machismo?
Machismo é o comportamento, expresso por opiniões e atitudes, de um indivíduo que recusa a igualdade de direitos e deveres entre os gêneros sexuais, favorecendo e enaltecendo o sexo masculino sobre o feminino. O machista é o indivíduo que exerce o machismo.
Em um pensamento machista existe um "sistema hierárquico" de gêneros, onde o masculino está sempre em posição superior ao que é feminino. Ou seja, o machismo é a ideia de que os homens são "superiores" às mulheres.


O que é feminismo?
Feminismo é um movimento social e político que tem como objetivo conquistar o acesso a direitos iguais entre homens e mulheres e que existe desde o século XIX.

Feminismo  é o contrário de machismo?
Não. Enquanto o feminismo busca construir condições de igualdade entre os gêneros, o machismo é o comportamento que coloca o homem em posição de superioridade com relação à mulher.


O que é Femismo?
A criação e o uso da palavra "femismo" ... Inverso de machismo, ou seja, ideia de mulher superior ao homem, na sociedade.Mais comumente conhecido como Feminismo Radical.

domingo, 5 de agosto de 2018

Família disfuncional? O que é?



A família é nosso primeiro meio social, é onde construímos e nutrimos nossas primeiras relações e também onde iniciamos nosso desenvolvimento do Eu. Os vínculos costumam se desenvolver de forma intensa, por vezes nos tornando cuidadores e defensores de nossa família.

Acontece que muitas vezes esses laços se constituem de forma a não estabelecer limites a essas relações, tornando-as disfuncionais.
Família disfuncional? O que é?

“Uma família disfuncional é aquela que responde as exigências internas e externas de mudança, padronizando seu funcionamento. Relaciona-se sempre da mesma maneira, de forma rígida não permitindo possibilidades de alternativa. Podemos dizer que ocorre um bloqueio no processo de comunicação familiar”

Em muitos casos um familiar responsabiliza-se por resoluções de problemas e conflitos que não deveriam ser de sua preocupação. Veja alguns que estão recentes em minha mente.

Filho que assumiu a posição de ‘chefe da casa’ após separação conturbada dos pais. Além de cuidar de si e de suas questões ‘adolescentes’, o filho sente-se na obrigação de cuidar da mãe e educar o irmão mais novo;

Filho de pais que vivem em meio a separações e ameaças de divórcio. O filho vira mecanismo de reconciliação/separação do casal, sendo peça fundamental para que um ciclo briga-separa-volta se mantenha a todo vapor;

Filha mais velha e adulta sente-se responsável por dar suporte a sua mãe (que criou a filha parte da infância sozinha), seja financeira ou emocionalmente. Tornando-se refém dos problemas da mãe, que são normalmente resolvidos pela filha ou não resolvidos para se manter esse tipo de relação;

Irmã que sente-se responsável por cuidar dos irmãos e já na fase adulta continua a resolver os conflitos e arcar com despesas financeiras dos irmãos;

Mãe que, apesar dos filhos já serem adultos e estarem casados, sente-se responsável por conduzir a vida dos filhos e assumir despesas e responsabilidades deles;

Ao expor os exemplos acima não me refiro a situações isoladas ou casos específicos. Me refiro a ciclos repetitivos que adoecem as relações e sobrepõem responsabilidades individuais, transferindo-as ao outro.

Em casos como os já citados todos têm prejuízos em suas vidas. Uma pessoa sobrecarrega-se, outra não amadurece, mantendo uma relação imatura, sem espaço para desenvolvimento com intuito de melhora.

Para alguns pode ser visto como prova de amor, mas não. Amor baseia-se em troca, respeito mútuo e limites. Estipular limites sim é uma prova de amor, amor ao outro e a si mesmo.

Cortando o cordão umbilical
Normalmente quem se encontra neste tipo de situação enfrenta dificuldade em romper com o ciclo vicioso que retroalimenta, no entanto, é extremamente necessário que o indivíduo entenda o papel que vêm exercendo e o que o motiva a manter-se nessa posição (normalmente há algum ganho ou enrijecimento por um ganho do passado). A consciência do funcionamento familiar já é de grande valia já que muitas pessoas vivenciam essas situações sem nem ao menos perceber que algo está disfuncional, mesmo em casos em que haja sofrimento manifesto.

Em alguns casos uma conversa com alguém fora da família, como um amigo, poderá alertar e alterar o status da família. Outras vezes o processo terapêutico se faz necessário.

O processo terapêutico individual por si só já provocará desdobramentos no lidar deste individuo com seus familiares. Agora se o processo terapêutico for familiar, ou seja, todos os membros da família participarem, o processo poderá ser muito mais rápido, pois os conflitos referentes ao envolvimento e mecanismo familiar serão resolvidos por todos juntos, além de propiciar que todos entendam seu papel no funcionamento da família, possibilitando, assim, a escolha de permanecer retroalimentando os laços disfuncionais ou reescrevendo novas formas de organização e arranjo familiar.
Texto de Thais Trajano Via Revista Pazes
Fonte:
https://provocacoesfilosoficas.com/cortando-o-cordao-umbilical-os-problemas-de-sua-familia-nao-sao-seus/

Brasil-País recorde em cesárea.Reflexões sobre a Mulher.





Amigos neste país recorde de cesárea, está muito na hora de se refletir sobre as consequenciais imediatas e mediatas, na vida da mulher e da criança. A farta casuística de milhões de pessoas em muitos países, já até sabem as sequelas psíquicas. As insônias, as dificuldades de concluírem tarefas ou projetos, a dificuldade de confiar, de se entregar em relações profundas, de ter sensibilidade de pele. Em 2013 em artigo escrito por Judy Cohain para o Green MedInfo.LLC comparando vários artigos de grande casuística, é explicado ponto a ponto porque o parto domiciliar é 1.000 vezes mais seguro do que o hospitalar. Em 1996 a OMS no documento: Maternal and Newborn Health/Safe Motherhood Unit of the OMS: “Care in Normal Birth: A Practical Guide”. Washington, DC: “Parteiras são mais apropriadas para atribuição de cuidados primários de saúde para assegurar um parto normal”.
Sendo que:
Mãe - A cesárea aumenta o risco de morte materna em ente 4 a 7 vezes, se comparada ao parto normal.
Mãe – Na cesárea eletiva o risco é de 3 vezes mais chances de morrer.
Bebê - A oxigenação cerebral dos bebês é menor no pós-parto imediato.
Bebê -50% mais chances de terem Apgar baixo.
Bebê -5 vezes mais chances de requererem assistência respiratória.
Bebê -5 vezes mais chances de serem admitidos em serviço de unidade intensiva.
Bebê maior incidência de asma, rinite, eczema.
Por Eleanor Luzes.
Este artigo abaixo agrega observações importantes sobre a vivência da mulher, e consequentemente da relação mãe-filho no pós-cesárea.
https://elpais.com/elpais/2018/07/20/mamas_papas/1532088096_006901.html

Conversando com o Universo...





Quando comunicamos ao universo, que estamos disponíveis a servir,sendo amor, o universo movimenta a energia em nossa direção, pois reconhece que existe caminho, para caminhar, e pela essência que nos habita, pode expressar a beleza do Cosmos.

Somos naturalmente abundantes, expressão do amor, nossa natureza é brilhar, então, quando não nos reconhecemos raros e pedimos a nós algo muito além do que somos, impedimos a nós mesmos de viver a auto-realização.

Quem sabe, dar as mãos, ser olhos, ser pés que ofertam suporte,confiança, bases a si mesmo, sendo a generosidade que recorda-nos:
Olha, estou aqui para você!
Celebro que você exista!
Estou aqui, para juntos descobrirmos o novo, o desconhecido e experienciar e expressar o que em verdade amas, e então quando revelado for, o que é, que em sua natureza, é para você, essencial, somos um, consciência e persona.

Tal qual um, Pai que dá as mãos ao filho e filha em si mesmo, e ajuda descobrir o que ama, o que se realiza, o que nada diz a si algo, o que não faz parte do caminho, o que toca e arrepia desde dentro...Experimentando, trocando as experiencias, como dois bons amigos, identificando as aprendizagens, as mudanças de rota na aprendizagem, limpando qualquer necessidade de comparar-se ou ser comparável.Que tal?

E ainda, estar receptivo, aberta, assim como uma Mãe que dá as mãos ao si mesmo e acolhe o melhor que a você é real, nesse momento.

Inspirando, mostrando a direção, e juntas divertindo-se também, no caminho, percebendo a beleza que está no ir e vir, livre em ir descobrindo-se, encantando-se com faces suas que nem imaginava existir e percebendo que o primeiro compromisso na vida, é viver, plenamente, é estar em amor por si, apropriando-se da vida, nesse estar, e naturalmente, o seu melhor, se mostrará.
Esse pode ser um bom começo de transpor as incertezas, transcender os medos e tomar a coragem de viver o que ama sendo quem em verdade é você.

sábado, 4 de agosto de 2018

As crianças arco-íris são a 3ª geração de crianças...Cristal e Índigo.






As crianças arco-íris são a 3ª geração de crianças especiais que vieram ajudar a humanidade a evoluir. Diferente das crianças Índigo e Cristal, as crianças Arco-íris têm algumas características ...
As crianças Arco-íris geralmente nasceram após o ano de 2000 e depois. Em alguns casos, também pode haver alguns pioneiros, ou batedores, que vieram à Terra antes de 2000. As poucas crianças Arco-íris que estão aqui hoje, nasceram juntas com os primeiros pioneiros de cristal que nasceram nos anos 80.
Como o nome indica, as crianças Arco-íris vêm à Terra com mais alguns outros espectro da cor dos raios. São da 9ª dimensão de consciência, a dimensão da consciência coletiva. Como muitas pessoas podem ter experimentado, as crianças Arco-íris trazem alegria e harmonia para suas famílias. Ao contrário das crianças Índigo e Cristal, a criança Arco-Íris nasceu para sorrir, que é acompanhada por seus enormes corações que estão cheios de perdão.
Doreen Virtue descreve as características das crianças arco-íris
Muito poucos atualmente encarnados
Os pais são adultos cristais
Nunca encarnou antes
Sem carma
Não escolhe famílias disfuncionais
São todas missionárias
Podem ter olhos grandes como as crianças cristais, e são totalmente confiantes
Totalmente destemidas
Trazendo a energia do arco-íris de cura anteriormente trazida através do Reiki, QiGong e cura prânica e outras mãos de cura
As crianças cristais também podem ter uma energia muito alta, ter personalidades fortes, serem criativas e manifestarem instantaneamente o que quiserem ou precisarem.
O objetivo das crianças arco-íris é completar os estágios finais da fundação que as crianças Índigo e Cristal fizeram. As três crianças, Indigo, Cristal e Arco-íris, têm uma tarefa específica.
As crianças índigo vão quebrar o paradigma do pensamento tradicional. Então as crianças Cristais irão construir suas bases no paradigma quebrado. Finalmente, as crianças arco-íris estão aqui para acabar de construir o que as crianças Índigo e Cristal começaram.
As crianças do arco-íris são perfeitamente equilibradas em suas energias masculina e feminina. Elas são confiantes sem agressividade; são intuitivas e psíquicas sem esforço; são mágicas e podem dobrar o tempo, tornam-se invisíveis e ficam sem dormir e sem comida. As sensibilidades das crianças Cristais as tornam vulneráveis a alergias e erupções cutâneas.
Os anjos dizem que as crianças Arco-Íris vão superar esse aspecto. As crianças arco-íris não têm carma, então não precisam escolher infâncias caóticas para o crescimento espiritual. As crianças Arco-ÍAs crianças Arco-Íris parecem estar aqui para implementar a Vontade Divina e usarão sua força de vontade e energia para construir o Novo Mundo sobre a fundação da paz e harmonia que as crianças Cristais estão estabelecendo.
As crianças cristal só são capazes de estabelecer essa fundação porque as crianças índigo já forjaram o caminho e derrubaram todas as barreiras antigas. Eles são muito importantes e têm que entrar nessa sequência para atingir seus objetivos.
Crianças Arco-íris são altamente sensíveis, amorosas, perdoadoras e mágica como as crianças cristais. A diferença é que as Arco-íris nunca estiveram na Terra, então elas não têm carma para se equilibrar, portanto, escolhem residências totalmente pacíficas e funcionais. Elas não precisam de caos ou desafios para equilibrar o karma ou crescer.
À medida que as outras crianças Cristais envelhecem, elas serão os pais amantes da paz que terão os novos filhos Arco-Íris. Os que nasceram antes de 2010 são os batedores, e o grande fluxo ocorrerá durante os anos de 2010 a 2030.
As crianças arco-íris são absolutamente abertas, amam incondicionalmente e não temem nenhum estranho. Ao contrário das crianças Cristais que só demonstram afeição pelas pessoas que garantem sua confiança, os Arco-íris são universalmente afetuosos. Eles nos curam com seus enormes chakras do coração e nos envolvem em uma manta de energia multicolorida que tanto precisamos. Eles são nossos anjos da Terra.

Natural Medicina Alma da Terra.
Flor é Sendo a Consciência de amor na Vida!
Fonte: https://omundodegaya.wordpress.com/2018/07/26/conheca-as-criancas-arco-iris-enviadas-a-terra-para-aumentar-a-frequencia/