sábado, 2 de julho de 2016

QUAL A RELAÇÃO ENTRE A MENTE HUMANA E A ÂNSIA DA MORTE?





Livro E-book.
Manual da Vida:A Jornada da Alma.
Autora: Sahwenya Passuello.

Consciente de que a mente humana possui duas potentes habilidades únicas: construir ou destruir. A mente pode levar o corpo humano e suas emoções ao saudável funcionamento ou à morte.
O abuso do corpo físico guia a destruição, todos os sistemas corporais são criados
com o princípio de renovação e regeneração, porém a mente pode interferir neste princípio
e fazer com que o corpo funcione mal ou até morra.

Uma vez que nossa mente possui o poder de destruir o corpo humano, também
possui o poder de mantê-lo renovado em vida. Assim sendo, o ser humano pode escolher viver o tanto quanto sinta ser necessário e caso decida daqui partir, que o faça de forma tranquila, em livre escolha. Saber dessa capacidade divina que cada ser guarda em si determina o
quanto criamos a vida e o quanto criamos a morte.

A humanidade desde muito tempo
foi negando seu real direito à longevidade da
vida. Na verdade, contam que o propósito dos
sábios profetas que caminharam sobre a terra não foi demonstrar que eram diferentes ou
melhores que nós, e sim, demonstrar nossa divindade natural e o potencial do humano.
Fiquei a refletir por onde caminhou a
humanidade e descobri que a humanidade foi
governada por mulheres e por homens. Durante 60.000 anos, o Sistema Matrifocal governava
o planeta. E há 4.000 anos, iniciou-se o Sistema
Patriarcal, o qual permanece até a época atual.

Existem registrados dados históricos nas escrituras sagradas de que o ser humano vem diminuindo seu tempo de vida, nos últimos seis mil anos. Pergunto-me:O que houve com o interesse em preservar as revelações, profecias e sabedorias sobre a longevidade da vida, ofertadas pelos anciãos e anciãs dessas antigas civilizações?

A humanidade que já em algum tempo mais antigo compreendia a sexualidade como
sagrada, passa por profundas mudanças.

O profano, o impuro, começa a ser associado à figura feminina. A sexualidade sagrada foi compreendida como pecado, e ao passar dos anos tanto o homem como a mulher esqueceram-se
do sexo relacionado ao sagrado, restringindo o sexo à procriação e ao prazer genital.
Atualmente, encontramos círculos sagrados de mulheres sobre o planeta Terra,
acordando, recordando dos direitos naturais de cada ser em amar-se e exercer seus poderes a
favor da vida, da beleza, do prazer, respeitando a individualidade além dos gêneros.

Nos círculos, onde homens e mulheres estão reunidos, ouvimos que tanto o gênero masculino como o gênero feminino depara-se com inquietudes e insatisfações, ambos
anseiam pelo equilíbrio e harmonia de suas
relações, sejam internas, afetivas e/ou profissionais.
Durante este caminhar da humanidade,
homens para serem dignos de estar na presença do divino foram castrados em sua virilidade,
pois apenas o homem puro, casto, sem relações com o feminino, poderia ir ao encontro
de Deus.

E quanto ao Feminino?
Todos aqueles que não calaram a voz,
enquanto curandeiros, parteiras, benzedeiras e
erveiras, tiveram semelhante destino: as fogueiras. Hoje os abusos continuam de diferentes
formas.
A pergunta não cala: onde está a consciência, a mente sábia e o coração inteligente
da humanidade?
A Ânsia da Morte, séculos após séculos, guiou sociedades inteiras a dizer sim à
morte dos sábios e sábias. Persistiram em negar a vida, temendo sair da ignorância... Clamaram pela crucificação de irmãos e celebraram a
queima de irmãs que dedicaram suas vidas ao
propósito do amor.
Volto a dizer: enquanto alguns irmãos
permanecem na ignorância, parte nossa mantém-se na escuridão da consciência.
Enredos que unem a tragédia humana
à Ânsia da Morte instaurada no coração humano. É chegado o momento de mediarmos
à unidade. E assumir total responsabilidade
na ação da transformação, iniciando por si
mesmo, inspirando o outro e a outro, e assim
movendo os campos mórficos de consciência,
multiplicando  o  despertar,  até  o  florescer  da
consciência do amor à vida ascender.
Diz o Baba, yogi imortal: os seres humanos não estavam disponíveis a aprender sobre a vida eterna, sobre o amor incondicional,
sobre o seu ser sagrado e divino e honrá-lo.

Também não estavam disponíveis a
permitir que seus sábios e sábias pudessem viver a presença divina natural.
As avós dizem: assim como as velhas
erveiras, curadoras manifestas do Princípio Feminino em todas suas faces – meninas, donzelas, mulheres e anciãs –, foram torturadas
e queimadas em nome de Deus, povos ainda
hoje fazem o mesmo com famílias, jovens e
crianças pela luta de terras, em nome de Deus.
... Maria e Maria Madalena... Jesus ou
Barrabás, aspectos da humanidade que buscam
por paz.

A Ânsia da Morte presente na humanidade  flagrou  o  terror  instintivo  de  negar  a
sombra,  queimando,  crucificando  partes  de
nós mesmos.
E agora? Podemos seguir em direção à
vida? Já amadurecemos nesta senda o suficiente para aceitar quem somos em integridade,
verdade, simplicidade e amor?

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